Livestock Research for Rural Development 23 (4) 2011 Notes to Authors LRRD Newsletter

Citation of this paper

Crescimento testicular de touros da raça Nelore

A L A Neves*, A J Delrei** e M P Santos**

Núcleo Nordeste da Embrapa Gado de Leite, BR 428, Km 152,
Zona Rural - Caixa Postal 23, Petrolina, PE - CEP 56302-970,
andre.neves@cpatsa.embrapa.br
* Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora - MG,
** Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Departamento de Tecnologia Rural e Animal (DTRA), Itapetinga-BA

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre idade e circunferência escrotal (CE) estabelecendo a curva de crescimento testicular em reprodutores nelore criados a pasto. O experimento foi conduzido na Fazenda Jaíta, Macarani-BA, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2006. Foram utilizadas 1139 mensurações de CE (cm) de 778 machos da raça Nelore com idades variando entre 5 e 70 meses. Os animais foram agrupados em sete classes de idade: idade 1 ( ≥ 5 a ≤  7 meses), idade 2 ( > 7 a ≤  12  meses), idade 3 ( > 12 a ≤ 18 meses), idade 4 ( > 18 a ≤ 24 meses), idade 5 ( > 24 a ≤ 36 meses), idade 6 ( > 36 a ≤ 48 meses), idade 7 ( > 48 a ≤ 70 meses). O modelo utilizado para caracterizar o crescimento da CE em função da idade foi o logístico, CE= A/(1 + B * exp –Kt), onde CE é a circunferência escrotal a t dias de idade, A é a circunferência escrotal à maturidade, B é o parâmetro escala, estabelecido pelos valores iniciais de CE e t, que ajusta a situação quando CE ≠ 0 e/ou t ≠ 0, K é o índice de maturidade.

A CE estimada a maturidade (A) foi de 40,0 cm aos 70 meses de idade e o ponto de inflexão (ponto de crescimento máximo) foi alcançado aos 11,32 meses de idade com média de CE de 20,0 cm. As elevadas e positivas correlações entre  CE e idade permitem que a seleção de machos da raça Nelore criados a pasto possa ser indicada aos 12 e 18 meses, com CE de aproximadamente 20,15 cm e 25,41 cm respectivamente.

Palavras-chaves: Circunferência Escrotal, Curva de Crescimento, Reprodução



Testicular growth of Nelore bulls

Abstract

The aim of this study was to evaluate the correlation of age and scrotal circumference (SC) establishing testicular growth curve of Nellore bulls. The experiment was carried out in the Jaíta Farm, Macarani-BA, from January of 2004 to January of 2006. There were made 1139 measures of 778 males from 5 to 70 months of age. The animals were grouped into seven classes of age: age 1 (≥ 5 to ≤ 7 months), age 2 (> 7 to ≤ 12 months), age 3 (> 12 to ≤ 18 months), age 4 (> 18 to ≤ 24 months), age 5 (> 24 to ≤ 36 months), age 6 ( > 36 to ≤ 48 months) and age 7 ( > 48 to ≤ 70 months). The model used to characterize the growth of the SC in function of age was the logistic model, SC= A/ (1+B*exp –Kt), where SC is the scrotal circumference at t days of age, A is scrotal circumference at maturity, B is the constant integration established by the initial values of SC and t, which adjusts the situation when SC ≠ 0 and/or t ≠ 0, K is maturity constant, which equals the ratio between the maximum rate of growth and SC at maturity.

For the logistic function, estimated SC at maturity (A) was 40.0 cm at 70 months of age and inflection point (time of maximum growth) was reached at 11.32 months of age at average SC of 20.0 cm. High and positive correlations between SC and age allow that selection of Nellore males can be indicated to the 12 and 18 months, with SC of approximately 20,15 cm and 25.41 cm respectively.

Keywords: Scrotal Circumference, Growth Curve, Reproduction


Introdução

O conhecimento da CE permite prever o potencial reprodutivo de touros jovens pelo fato de estar associada ao desenvolvimento testicular (Wolf et al 1965), a produção diária de espermatozóides (Willet and Ohms 1975) e a idade à puberdade (Silva 1988).

Os testículos crescem segundo uma curva sigmóide, com fase inicial rápida, seguida de um pico, que coincide com a puberdade, e em seguida, continua com um crescimento lento (Bergamann et al 1996). Sanches et al (2000) observaram que tourinhos da raça Nelore que alcançaram a puberdade mais precocemente, possuíam em média uma CE superior àqueles de mesma idade.

Para caracterizar as associações entre CE e idade, muitas pesquisas utilizaram equações de regressão linear múltipla e simples (Coulter   Foote 1976; Wildeus 1993). No entanto, modelos não-lineares podem melhor descrever o desenvolvimento testicular uma vez que eles utilizam subseqüentes medidas em determinado intervalo de tempo do mesmo indivíduo. Além disso, os parâmetros dos modelos não-lineares têm interpretação biológica. Entre estes, estão as equações logísticas (Fitzhugh 1976; Sandlan   Mcgilchrist 1979; Delgado et al 2000).

As curvas logísticas têm em comum o fato de que a velocidade de crescimento da CE diminui de forma inversa com a idade do animal, permitindo o cálculo do ponto de inflexão, que representa o ponto da curva no qual a taxa de desenvolvimento testicular é máxima, passando de função crescente (estágio autoacelerante) para função decrescente (estágio autoinibitório), estando associado ao início da puberdade (Fitzhugh 1976; Quirino 1999; Delgado et al 2000).

Poucos trabalhos têm sido feitos com modelos não-lineares para caracterizar o crescimento da circunferência escrotal em função da idade. Em carneiros, Notter et al (1985) e Fossceco (1991) usaram modelos de equações logísticas. Nos bovinos, Terawaki et al (1994) compararam diferentes funções não-lineares para observar o crescimento testicular em touros holandeses. Já no gado zebu, poucos são os trabalhos utilizando modelos não-lineares, entre os quais podem-se citar os estudos feitos por Bergmann et al (1998) e Quirino (1999) que por meio do modelo logístico descreveram a curva de crescimento da CE de animais Nelore. Na raça bovina Retinto, Delgado et al (2000) descreveram a curva de crescimento da CE utilizando o modelo logístico.

Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi ajustar a curva de crescimento da circunferência escrotal em função da idade e ampliar o conhecimento sobre os valores da CE em diferentes idades padrão como critério de seleção para a raça.

Material e métodos

A coleta de dados foi realizada no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2006 na Fazenda Jaíta, situada no município de Macarani, localizada na região Sudoeste da Bahia (15º 18’ 14” LS e 40º 12’ 20” LO). Com altitude de 301 metros e temperatura média anual de 30, 5ºC. O período das chuvas abrange os meses de novembro a março, tendo pluviosidade média anual de 900 mm (Carneiro 1983).

Foram realizadas 1139 mensurações de CE (cm) de 778 animais com idade variando entre 5 e 70 meses, sem anormalidade reprodutiva verificada através de prévio Exame Clínico Andrológico conforme normas do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA 1998). Alguns indivíduos foram mensurados mais de uma vez em idades diferentes.

Para medir a CE, os testículos foram traçionados para a porção inferior da bolsa escrotal com a palma da mão esquerda ficando em contato com a parte anterior dos testículos, com os dedos exercendo ligeira pressão na pele para os lados e adiante, impedindo a subida dos mesmos. A leitura foi realizada com a fita milimetrada envolvendo os dois testículos em sua maior circunferência.

Todos os animais foram mantidos em manejo de pastejo rotacionado (capacidade de suporte estimada em 1,4 UA/ha), de boa qualidade, com predominância de capim colonião e sempre verde (variedades de Panicum maximum) e recebendo mineralização efetuada ad libitum. Durante o período de seca os animais foram suplementados com sal proteinado e silagem de cana ou capim-elefante.

A análise dos dados foi feita utilizando-se o procedimento STAT e CORR (SAS 1996) para os seguintes cálculos: média, desvio padrão, coeficiente de variação, intervalo de confiança das medidas da CE para as classes de idade e coeficiente de correlação linear de Pearson entre CE e idade.

Para avaliar a curva de crescimento da circunferência escrotal em função da idade do animal e posterior cálculo do ponto de inflexão foi utilizado o procedimento NLIN (SAS 1996). E o modelo empregado foi o logístico, com a seguinte equação: CE= A/(1 + B * exp –Kt), onde CE é a circunferência escrotal a t dias de idade, A é a circunferência escrotal à maturidade, B é o parâmetro escala, estabelecido pelos valores iniciais de CE e t, que ajusta a situação quando CE ≠ 0 e/ou t ≠ 0, K é o índice de maturidade.

Resultados e discussão

Na tabela 1 encontram-se as médias de idade (meses) e circunferência escrotal (cm) que foram, respectivamente, 17,2±8,90 e 25,6±7,40. Os valores observados foram semelhantes aos relatados por Lôbo et al  (1994), Eler et al (1996b), Quirino e Bergmann (1997), Dal Farra et al (1998) e Ortiz Peña et al (2000) para a raça Nelore nesta idade.


Tabela 1. Valores de CE em função da idade e coeficiente de correlação entre CE e idade em machos da raça nelore 

Variáveis

N

µ ± DP

MÍN.

MÁX.

L I

L S

r*

Idade (meses)

1139

17,2±8,90

5,00

70,0

16,5

17,9

0,85

CE (cm)

1139

25,6±7,40

14,0

44,0

25,0

26,2

 

µ = média; DP = Desvio Padrão; L I = Limite Inferior; L S = Limite Superior *Coeficinte de Pearson (p<0,01)

 

Neste experimento, a correlação entre CE e idade (r=0,85) foi positiva e significativa (p < 0,01). Este resultado é superior aos encontrados por Garcia Deragon   Ledic (1990) que encontraram 0,61 (18 a 41 meses) e Pinto et al (1989) que acharam 0,60 (18 a 39 meses) e igual ao encontrado por Silva   Tonhati (1997) que foi de 0,85 (10-37 meses). Neste estudo, os valores mais altos (r=0,85) podem ter sido influenciados pela grande variação entre as idades dos animais analisados (5 a 70 meses).

 

A tabela 2 apresenta as médias da CE em todas as idades e observa-se que as mesmas estão dentro dos padrões de classificação andrológica para touros Bos taurus indicus (CBRA 1998).

Tabela 2. Médias (cm) da circunferência escrotal em função da idade (meses) na raça nelore

Classes de idade

Idade (meses)

Nº de observações

µ ± DP

CV (%)

Limite

Inferior

Superior

1

 ≥ 5 a ≤  7

12

18,2±2,20

 12,1

 16,2

 18,1

2

> 7 a ≤  12

372

 18,8±2,20

11,9

18,5

19,1

 

  3

 

> 12 a ≤ 18

 

329

 

22,9±3,70

 

16,5

 

22,4

 

23,5

 

  4

 

> 18 a ≤ 24

 

144

 

31,9±4,70

 

14,8

 

30,9

 

33,0

 

  5

 

> 24 a ≤ 36

 

261

 

34,6±2,90

 

8,53

 

34,1

 

35,1

  6

 

> 36 a ≤ 48

 

12

 

38,0±2,80

 

7,46

 

35,5

 

40,6

  7

 

> 48 a ≤ 70

 o;

9

 39,2±3,00

7,79

35,8

 

42,6

 

DP = Desvio Padrã CV=coeficiente de variação           

Em bovinos de corte, o monitoramento do crescimento da circunferência escrotal a partir da desmama auxilia no processo de seleção. Na classe de idade 1, quando os animais foram desmamados, a média de CE foi de 18,2 cm, superior aos achados de Quirino et al (1999) que encontraram 15,30 cm aos 7 meses de idade no norte de Minas Gerais. Freitas et al (1997) encontraram média de 17,3 cm aos 8 meses ao estudar a taxa de crescimento da CE em 30 animais Nelore que foram acompanhados dos 8 aos 32 meses de idade em Campo Grande/MS.

 

Na classe de idade 2 ( até 12 meses), a média de CE foi de 18,8 cm, semelhante aos 18,4 cm encontrados por Unanian et al (2000) e inferior a 19,6 cm encontrada por Cabrera et al (2002).

 

Dos 1139 registros do presente estudo, foram encontradas 329 observações de CE na classe de idade 3 (12-18 meses) com média de 22,9 cm.

 

Bergmann et al (1996), trabalhando com animais da raça Nelore, encontraram efeito linear sobre a CE aos 12 meses de idade e linear e quadrático na idade de 18 meses, sugerindo que a maturidade sexual dos machos Nelore é alcançada próximo aos 18 meses. Segundo Silva et al (1993), o crescimento mais intenso dos testículos ocorre próximo à puberdade, indicando que a tomada da medida da CE neste período é estratégica para avanços genéticos em fertilidade e precocidade sexual (Lôbo et al 1994; Dal Farra et al 1998).

 

Touros jovens (Bos taurus indicus) são classificados como precoces quando apresentam espermatozóides no plasma seminal aos 12 meses de idade, baixa motilidade (5 a 10%), concentração entre 25 a 50 x 106 sptz/ml e CE entre 24 e 26 cm; são considerados superprecoces quando na mesma idade, apresentam motilidade progressiva entre 20 e 30 % e concentração de 50 x 106 sptz/ml, com CE igual ou superior a 26 cm (Vale Filho et al 2001).

 

No presente estudo foram encontradas seis medidas de CE com 25,0 cm e apenas duas medidas com 27,0 cm, respectivamente 25% e 28,57% dessas observações encontravam-se na classe de idade 2 (7-12 meses), sugerindo que os tourinhos com estas medidas podem ser classificados como precoces e superprecoces se levarmos em conta apenas as medidas da CE.

 

Lima et al (2006) trabalhando com 24 tourinhos da raça Nelore mostraram que aos 12 meses de idade os animais classificados como superprecoces apresentaram CE superior a 30 cm e os precoces com CE maior que 24 cm. Aos 18 meses de idade, esses animais já tinham alcançado a maturidade sexual, pois já possuíam motilidade maior que 50% e concentração acima de 50 x 106 sptz/ml e CE acima de 31 cm.

 

Neste estudo foram encontradas seis medidas de CE com 33,0 cm na classe de idade 3 (12-18 meses), sendo que 15,0% dos animais com este valor estavam nessa faixa etária. Ao utilizar-se apenas a CE como critério de seleção, animais que potencialmente seriam mais precoces ou que tenham alcançado a maturidade sexual, poderiam ser identificados nestas idades e selecionados como futuros reprodutores.

 

A figura 1 mostra a curva de crescimento da CE em função da idade de acordo com o modelo logístico para bovinos da raça Nelore criados a pasto.  Houve uma maior freqüência dos dados nas classes de idade 2 (32,81%) e 3 (28,87%), exatamente quando os animais estão completando um ano ou entrando no sobreano.

Figura 1. Curva de crescimento da circunferência escrotal (CE) em função da idade estimada pelo modelo logístico para raça Nelore

 Os valores dos parâmetros estimados pelo modelo logístico para ajuste da curva de crescimento da CE em função da idade estão apresentados na Tabela 3.

Tabela 3. Valores dos parâmetros A, B e K e o coeficiente de determinação estimados pelo modelo logístico  

Valores

A

B

K

R2

40,0 ± 0,60

2,90 ± 0,08

0,003 ± 0,0001

0,82

A= Circunferência Escrotal à Maturidade; B= Parâmetro Escala; K= Índice de Maturidade; R2= Coeficiente de Determinação

 Provavelmente, a curva de crescimento sigmóide encerra dentro de si as diferentes fases biológicas da vida reprodutiva de um touro, quais sejam: a infância, a puberdade, a adolescência e a maturidade sexual, sendo a puberdade o primeiro indicativo da capacidade de gerar, e a maturidade sexual o indicativo de seu potencial reprodutivo máximo, quando então, não há mais crescimento do testículo e dos órgãos acessórios do sistema genital, conforme Fonseca (1989) e Fonseca et al (1997).

Silva   Tonhati (1997) observaram efeito da idade sobre a CE até a relação cúbica, sugerindo que a CE aumenta a taxas decrescentes de acordo com a idade do animal, ou seja, a taxa de crescimento testicular diminui à medida que o animal torna-se mais velho. Estes autores concluíram que o desenvolvimento testicular apresenta uma tendência a se estabilizar ao redor dos 35 meses de idade.

 

Na função logística, o ponto de inflexão ocorre em um ponto fixo da curva e pode ser calculado pela seguinte fórmula: A/2, onde A é o parâmetro para CE à maturidade (Fitzhugh 1976; Goonewardene 1981; Sandland 1986).

Bergmann et al (1998) e Quirino et al (1999) ao trabalharem com a curva de crescimento da CE de animais Nelore, por meio do modelo logístico, encontraram ponto de inflexão aos 10,8 meses de idade com CE igual a 19,0 cm, e aos 13,09 meses com CE de 18,97 cm, respectivamente. Também Delgado et al (2000) trabalhando com a raça Retinto, verificaram o ponto de inflexão aos 118 dias de idade com 18,97 cm de CE também utilizando o modelo logístico.  

No presente estudo, o ponto de inflexão estimado, considerando A/2, ocorreu quando a CE alcançou 20,0 cm. A idade no ponto de inflexão foi de 11,32 meses (t=ln (B)/K; NOTTER et al 1985). De acordo com a curva obtida, a CE sofreu decréscimo na taxa de crescimento após o ponto de inflexão até próximo aos 36 meses (limite da classe de idade 5).

 

Após esta idade, a CE estabilizou e cessou seu crescimento a partir dos 48 meses (classe de idade 7).Tem sido demonstrado que a média da CE à maturidade para touros Nelore é de 38,0 cm (Castro et al 1990; Pinto, 1994; Vale Filho et al 1989), próximo do valor estimado de 39,82 cm aos 72 meses pela função logística neste trabalho.

O modelo logístico foi adequado para descrever o crescimento da CE em função da idade em touros da raça Nelore criados a pasto; As elevadas e positivas correlações entre peso, CE e idade permitem que a seleção de machos da raça Nelore criados a pasto possa ser indicada aos 12 e 18 meses, com CE de aproximadamente 20,15 cm e 25,41 cm respectivamente

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Received 8 August 2010; Accepted 19 November 2010; Published 1 April 2011

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