Livestock Research for Rural Development 25 (7) 2013 | Guide for preparation of papers | LRRD Newsletter | Citation of this paper |
A seleção e produção de touros para o mercado pecuário tornam-se foco de muitos estudos, e um grande desafio para o segmento em se tratando da constante busca de melhorias nos desempenhos produtivos dessa categoria animal. O trabalho teve por objetivo simular o que pode acontecer com o custo e a produção de reprodutores, em termos de quantidades produzidas, sob a influência dos métodos de acasalamentos e das biotécnicas reprodutivas disponíveis no mercado brasileiro. A hipótese em questão é se acasalar matrizes, classificadas por genótipo, suas produções serão melhores do que quando comparada à produção de matrizes classificadas por fenótipo. Foram simulados 42 cenários produtivos, divididos em 21 cenários com acasalamento genotípico e 21 com acasalamento fenotípico. Em cada divisão constam simulações com uso de monta natural, inseminação artificial padrão e com sêmen sexado para machos, transferência de embriões padrão e com sêmen sexado para machos, fecundação in vitro padrão e com sêmen sexado para machos, sendo que em todos os casos 3 níveis diferentes de taxas de concepção foram testados.
Os resultados apontaram que o sistema de acasalamento teve influência direta no custo e na produção de tourinhos, sendo que o acasalamento por genótipo foi mais eficiente do que o acasalamento por fenótipo. As taxas de concepção influenciaram negativamente mais os resultados dos sistemas de acasalamento fenotípico. O uso de sistemas de acasalamento fenotípicos atrelados a biotécnicas reprodutivas aumentam o custo de produção, produzindo uma maior quantidade de animais destinados para abate e uma menor quantidade de animais selecionados como reprodutores.
Palavras-chave: melhoramento animal, modelagem, simulação de sistemas
The selection and production of bulls for the cattle market have both become the goal of many studies, as well as a great challenge for the segment, providing the constant search for performance improvement of that sort of animal. The study aimed to simulate what might happen to the cost of breeding and production, in terms of quantity, under influence of the mating methods and available reproduction biotechniques in the Brazilian market. The hypothesis consists in mating matrices, classed by their genotype, their produce will be better than when compared to the produce of phenotype-classed matrices. Forty-two productive-scenes, divided into 21 genotypic matings and 21 phenotypic matings were simulated. In each of the scene divisions there were following simulations: natural breeding, standard artificial insemination, artificial insemination with male-gendered semen, standard embryo transference, embryo transference with male-gendered semen, standard In-vitro fecundation and In-vitro fecundation with male-gendered semen, so that in all the cases, three different conception rates were tested. The results showed that the mating system had a direct influence on the cost and production of young bulls, and mating by genotype was more efficient than mating by phenotype. The conception rates negatively influenced phenotypic mating results, mainly. The use of mating systems linked to phenotypic reproductive biotechnologies increase the production cost of producing more animals destined for slaughter and a smaller amount of selected animals such as breeding animals.
Key words: animal breeding, modeling, system simulation
O mercado da pecuária de corte brasileira faz parte de um dos maiores segmentos produtivos do país, sendo responsável por uma parcela importante do bom desempenho das exportações nacionais.
Este mercado também é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos em seus diversos segmentos, considerando desde empresas de insumos, instituições de pesquisas, os diversos segmentos da produção animal nas propriedades rurais, as indústrias de processamento, distribuição e comercialização da carne bovina para a população.
Especificamente ao se estruturar os diversos perfis de propriedades rurais, se observa que a bovinocultura de corte tende a se estratificar sob a forma de uma pirâmide no tocante a disseminação genética, ou seja, uma pequena parcela do topo desta estrutura gera a genética de ponta, que as propriedades multiplicadoras, inseridas logo abaixo na seqüência, utilizam para gerar os reprodutores utilizados pela grande maioria dos produtores de animais para o abate, inseridos na base.
Para tanto, o presente estudo tem por objetivo simular o que poderá acontecer com o custo e a produção de reprodutores sob a influência dos métodos de acasalamentos e das biotécnicas reprodutivas disponíveis no mercado brasileiro.
O trabalho foi realizado com o suporte computacional de um microcomputador Pentium IV de 2.26 GHz, com 512 MB de memória RAM. Toda a metodologia estudada foi desenvolvida em planilhas eletrônicas do software MS Excel 2002®.
Os dados de produção e de avaliação genética das matrizes bovinas e dos touros utilizados nas simulações de monta natural e repasse de inseminação artificial, foram obtidos no banco de dados da Agro-pecuária CFM.
Os dados de avaliação genética dos touros utilizados nas simulações de inseminação artificial, produção de embriões pela técnica de superovulação e transferência de embriões (TE) e na técnica de produção de embriões por aspiração folicular e fecundação in vitro (OPU / FIV), foram obtidos nos catálogos comerciais de centrais de comercialização de sêmen.
Utilizou-se para gerar os resultados, os valores genéticos, expressados em DEP (Diferença Esperada na Progênie) de matrizes e touros avaliados pelo programa de seleção genética da Agro-pecuária CFM. As características genéticas escolhidas foram: Peso a desmama (PD), Peso ao sobreano (PS) e Perímetro escrotal (PE). Para caracterizar a classificação fenotípica foi escolhida a medida real de Peso ao sobreano das matrizes.
Foram utilizados dados genéticos e produtivos de 3127 matrizes, 23 touros doadores de sêmen e 113 touros utilizados para os sistemas de monta natural. Os dados das matrizes utilizadas na simulação estão demonstrados na Tabela 1 a seguir:
Tabela 1: Distribuição dos dados de produção e avaliação genética das matrizes bovinas |
|||||
Matrizes |
Avaliação genética (DEP) |
Índice |
Peso ao |
||
PD – kg |
PS - kg |
PE - cm |
|||
Média |
3.85 |
6.21 |
0.39 |
0.36 |
292 |
Desvio Padrão |
2.77 |
4.95 |
0.41 |
0.24 |
32.65 |
Mínimo |
-6.86 |
-11.06 |
-1.43 |
-0.43 |
194 |
Máximo |
13.44 |
27.89 |
2.02 |
1.23 |
393 |
Onde: DEP, Diferença Esperada na Progênie; PD, Peso a Desmama; PS, Peso ao Sobreano; PE, Perímetro Escrotal. |
A Tabela 2 descreve os valores genéticos dos touros selecionados para serem doadores de sêmen nas simulações dos programas de inseminação artificial, transferência de embriões e aspiração folicular / fecundação in vitro.
Tabela 2: Distribuição dos dados de avaliação genética dos Touros utilizados nos programas de Inseminação Artificial, Transferência de Embriões e Aspiração Folicular / Fecundação in vitro |
||||
Touros - Sêmen |
Avaliação Genética (DEP) |
Índice de Seleção |
||
PD - kg |
PS - kg |
PE - cm |
||
Média |
12.40 |
18.84 |
0.94 |
1.08 |
Desvio Padrão |
4.24 |
5.75 |
0.94 |
0.32 |
Mínimo |
5.45 |
7.65 |
-1.15 |
0.25 |
Máximo |
22.67 |
27.71 |
3.34 |
1.60 |
Onde: DEP, Diferença Esperada na Progênie; PD, Peso a Desmama; PS, Peso ao Sobreano; PE, Perímetro Escrotal |
Nas simulações para estação de monta utilizando-se touros em monta natural e no caso dos programas de inseminação artificial que precisam fazer o repasse das vacas com touros a campo, os animais eleitos faziam parte do Sumário de Touros Nelore CFM 2005 (Agro-pecuária CFM 2005).
A Tabela 3 a seguir, descreve os valores obtidos com a avaliação genética destes animais.
Tabela 3: Distribuição dos dados de avaliação genética dos touros utilizados nos programas de monta natural e repasse de IA |
||||
Touros
|
Avaliação Genética (DEP) |
Índice de Seleção |
||
PD - kg |
PS - kg |
PE - cm |
||
Média |
10.55 |
20.49 |
1.61 |
1.13 |
Desvio Padrão |
2.85 |
2.98 |
0.61 |
0.17 |
Mínimo |
3.77 |
11.19 |
0.34 |
0.73 |
Máximo |
17.57 |
27.88 |
3.46 |
1.53 |
Onde: DEP, Diferença Esperada na Progênie; PD, Peso a Desmama; PS, Peso ao Sobreano; PE, Perímetro Escrotal |
Para obtenção dos valores dos erros na composição das Diferenças Esperadas nas Progênies (DEP) dos animais, foram utilizados os valores de Desvio Padrão das características conforme descrito na Tabela 4 a seguir:
Tabela 4: Valores dos desvios padrões das características genéticas |
|
Característica Genética |
Desvio Padrão |
Peso a Desmama (PD) |
9.49 |
Peso ao Sobreano (PS) |
13.15 |
Perímetro Escrotal (PE) |
2.21 |
Foram desenvolvidas 42 simulações para testar os objetivos propostos, sendo que a Tabela 5 apresenta a descrição das simulações e como foram as divisões das mesmas.
Tabela 5: Descrição dos cenários desenvolvidos no trabalho |
|||
Acasalamentos |
|||
♀ Genótipo x ♂ Genótipo |
♀ Fenótipo x ♂ Genótipo |
||
Biotécnica |
Taxa |
Biotécnica |
Taxa |
MN |
60 |
MN |
60 |
80 |
80 |
||
90 |
90 |
||
IA |
55 |
IA |
55 |
65 |
65 |
||
75 |
75 |
||
IA sex |
55 |
IA sex |
55 |
65 |
65 |
||
75 |
75 |
||
TE |
30 |
TE |
30 |
45 |
45 |
||
60 |
60 |
||
TE sex |
30 |
TE sex |
30 |
45 |
45 |
||
60 |
60 |
||
FIV |
20 |
FIV |
20 |
30 |
30 |
||
40 |
40 |
||
FIV sex |
20 |
FIV sex |
20 |
30 |
30 |
||
40 |
40 |
||
Onde: MN, sistema de monta natural; IA, sistema de inseminação artificial; IA sex, Sistema de Inseminação Artificial com uso de sêmen sexado para machos; TE, sistema de superovulação e transferência de embriões; TE sex, sistema de superovulação e transferência de embriões com uso de sêmen sexado para machos; FIV, sistema de aspiração folicular e fecundação in vitro; FIV sex, sistema de aspiração folicular e fecundação in vitro com uso de sêmen sexado para machos. |
Nas simulações de TE e TE sex foram previstos a realização de quatro procedimentos anuais que geraram em média oito embriões por matriz, num total de 992 embriões produzidos.
Nas simulações de FIV e FIV sex, foram previstos a realização de 12 procedimentos anuais com a geração de oito embriões por matriz, totalizando 2976 embriões produzidos em cada simulação.
O índice de seleção genética utilizado nas simulações é apresentado abaixo:
Índice de seleção = 40% DEP PD + 30% DEP PS + 30% DEP PE, onde;
DEP PD = Diferença esperada na progênie para peso a desmama, corrigido por seu desvio padrão;
DEP PS = Diferença esperada na progênie para peso ao sobreano, corrigido por seu desvio padrão;
DEP PE = Diferença esperada na progênie para perímetro escrotal, corrigido por seu desvio padrão.
A partir dos dados de DEP dos pais, depois de determinado o acasalamento, as taxas de concepção, o sexo das crias e a geração dos números aleatórios de erro do valor genético das progênies, procede-se o calculo do valor da DEP das crias.
A linha de comando utilizada para este cálculo prevê a soma dos valores encontrados para a mãe, o pai e o erro gerado.
Com isso utilizou-se uma soma condicionada, trabalhando com dados da Mãe e de Erro na mesma planilha e buscando a informação do Pai em outra, utilizando para isto a função SOMASE do MS Excel 2002®.
Para todas as simulações foi padronizado o valor de 20% como pressão de seleção sobre a produção de machos.
Uma vez gerado o arquivo de resultados, com a classificação dos animais eleitos como tourinhos, e mantido a linha de dados, com informações que permitiam a identificação das matrizes, foi realizado o estudo vinculando a classe da matriz à respectiva quantidade de touros produzidos.
Complementando o estudo, foram realizadas análises econômicas, utilizando dados mercadológicos, para tanto, foram simulados, a partir destes dados, os custos de produção de touros, bois gordos, e de cada biotécnica reprodutiva estudada, além de se simular as possíveis receitas obtidas por cada sistema, considerando um valor fixo de receita por touro comercializado, independente da biotécnica reprodutiva empregada.
Com isso, os dados utilizados para a simulação foram: receita unitária com a venda de tourinhos igual a R$6000/cabeça e receita unitária com a venda de boi gordo igual a R$1338/cabeça; custos de produção, sendo R$1134/cabeça de touro pronto para a venda e R$810/cabeça de boi gordo terminado (Anualpec 2011; Rodrigues 2012).
Os custos com as biotécnicas, considerando que os valores foram coletados junto ao mercado de Campo Grande, MS, Brasil, foram compostos por: valor da dose do sêmen utilizado, R$50/dose, adicionalmente nos procedimentos de IA o custo de R$10/procedimento com material de consumo e mão-de-obra; custos com serviço veterinário no sistema de TE igual a R$545/procedimento; custos com aspiração folicular em R$250/procedimento; custo do embrião de FIV em R$85/embrião; e custo da receptora em R$1622/cabeça.
Cabe a ressalva de que cada biotécnica calculada foi ponderada em função das eficiências reprodutivas testadas.
O uso da simulação auxilia no processo de entendimento e tomada de decisão em sistemas complexos (Costa 2004).
Por se tratar de 42 cenários de difícil aplicabilidade, principalmente em termos comparativos, mas que em geral parte deles é muito utilizada pelos produtores rurais, acredita-se que o presente trabalho está em conformidade com o que vários autores defendem para o uso de simulação de sistemas, ou seja, a simulação deve ser usada quando da impossibilidade de experimentações em sistemas reais.
Outro fator que o trabalho apresenta em conformidade com os conceitos de simulação, diz respeito ao fato de poder estudar esses cenários reais sem modificá-los, com velocidade e baixo custo, considerando que por se tratar de estudos que envolvem o desenvolvimento de animais para reprodução, poderia levar até 5 anos para se ter os dados reais (Baker 1982; Costa 2004).
As Tabelas 6, 7, 8 e 9 apresentam os resultados obtidos em relação à estruturação dos rebanhos em cada simulação desenvolvida. Estes apresentam os valores obtidos em relação ao número de cabeças por categoria animal; ao total do rebanho, em cabeças, e em UA; quanto a descrição das atividades em relação à biotécnica reprodutiva utilizada; as taxas de concepção, de pressão de seleção, além das quantidades de machos produzidos e selecionados como tourinhos e os destinados a engorda e abate, divididos em animais que foram obtidos por monta natural e animais obtidos pelo uso da biotécnica reprodutiva.
Tabela 6: Estrutura dos rebanhos obtidos nas simulações onde as matrizes foram classificadas e acasaladas por características genéticas |
|||||||||||||||||||||
Categorias |
Estrutura dos Rebanhos - Simulações Classificadas por Genótipo (cabeças) |
||||||||||||||||||||
MN |
IA |
IA sex |
TE |
TE sex |
FIV |
FIV sex |
|||||||||||||||
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
|
Matrizes |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3428 |
3572 |
3713 |
3428 |
3572 |
3713 |
3713 |
4016 |
4332 |
3713 |
4016 |
4332 |
Matrizes Top |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
|||||||||
Matrizes Comum |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
Procedimentos |
124 |
124 |
124 |
124 |
124 |
124 |
372 |
372 |
372 |
372 |
372 |
372 |
|||||||||
Embriões Produzidos |
992 |
992 |
992 |
992 |
992 |
992 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
|||||||||
Receptoras Prenhez |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||||||||
Touros |
113 |
113 |
113 |
47 |
36 |
26 |
47 |
36 |
26 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
MN |
113 |
113 |
113 |
47 |
36 |
26 |
47 |
36 |
26 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
Biotécnica |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
|||
Cria |
1883 |
2514 |
2809 |
2565 |
2913 |
3051 |
2565 |
2913 |
3051 |
2163 |
2933 |
3366 |
2163 |
2933 |
3366 |
2448 |
3377 |
3985 |
2448 |
3377 |
3985 |
MN |
2514 |
2809 |
833 |
862 |
693 |
833 |
862 |
693 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
|
Biotécnica |
1732 |
2051 |
2358 |
1732 |
2051 |
2358 |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||
Recria |
1883 |
2514 |
2809 |
2565 |
2913 |
3051 |
2565 |
2913 |
3051 |
2163 |
2933 |
3366 |
2163 |
2933 |
3366 |
2448 |
3377 |
3985 |
2448 |
3377 |
3985 |
MN |
1883 |
2514 |
2809 |
833 |
862 |
693 |
833 |
862 |
693 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
Biotécnica |
1732 |
2051 |
2358 |
1732 |
2051 |
2358 |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||
Engorda |
751 |
1006 |
1122 |
1025 |
1163 |
1217 |
1650 |
1902 |
2071 |
862 |
1171 |
1343 |
973 |
1337 |
1558 |
980 |
1348 |
1591 |
1190 |
1674 |
2028 |
MN |
751 |
1006 |
1122 |
302 |
305 |
238 |
300 |
289 |
252 |
722 |
1062 |
1206 |
791 |
1049 |
1161 |
834 |
1129 |
1259 |
790 |
1065 |
1190 |
Biotécnica |
723 |
858 |
979 |
1350 |
1613 |
1819 |
140 |
109 |
137 |
182 |
288 |
397 |
146 |
219 |
332 |
400 |
609 |
838 |
|||
Tourinhos |
191 |
251 |
283 |
258 |
294 |
309 |
412 |
477 |
516 |
220 |
296 |
340 |
244 |
330 |
389 |
244 |
341 |
402 |
298 |
415 |
507 |
MN |
191 |
251 |
283 |
115 |
126 |
109 |
117 |
142 |
95 |
209 |
182 |
184 |
140 |
195 |
229 |
97 |
115 |
131 |
141 |
179 |
200 |
Biotécnica |
143 |
168 |
200 |
295 |
335 |
421 |
11 |
114 |
156 |
104 |
135 |
160 |
147 |
226 |
271 |
157 |
236 |
307 |
|||
Rebanho Total - Cab. |
7948 |
9525 |
10263 |
9587 |
10446 |
10781 |
10366 |
11368 |
11842 |
8949 |
11018 |
12241 |
9084 |
11218 |
12505 |
9946 |
12572 |
14408 |
10210 |
12972 |
14950 |
Rebanho Total - UA |
5827 |
6800 |
7257 |
6799 |
7323 |
7525 |
7543 |
8205 |
8537 |
6527 |
7844 |
8638 |
6655 |
8033 |
8889 |
7219 |
8925 |
10145 |
7471 |
9305 |
10662 |
Pressão de Seleção ♂ % |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
Taxas de Concepção % |
|||||||||||||||||||||
MN |
60 |
80 |
90 |
27 |
28 |
22 |
27 |
28 |
22 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
Biotécnica |
0 |
0 |
0 |
55 |
66 |
75 |
55 |
66 |
75 |
30 |
45 |
59 |
30 |
45 |
59 |
20 |
30 |
40 |
20 |
30 |
40 |
Total |
60 |
80 |
90 |
82 |
93 |
98 |
82 |
93 |
98 |
90 |
125 |
149 |
90 |
125 |
149 |
80 |
110 |
130 |
80 |
110 |
130 |
Onde: MN, monta natural; IA, inseminação artificial; IA sex, inseminação artificial com sêmen sexado para machos; TE, transferência de embriões; TE sex, transferência de embriões com sêmen sexado para machos; FIV, fecundação in vitro; FIV sex, fecundação in vitro com sêmen sexado para machos; B, nível baixo de taxa de concepção; M, nível médio de taxa de concepção; A, nível alto de taxa de concepção. |
Tabela 7: Estrutura dos rebanhos obtidos nas simulações onde as matrizes foram classificadas e acasaladas por características fenotípicas |
|||||||||||||||||||||
Categorias |
Estrutura dos Rebanhos - Simulações Classificadas por Fenótipo (cabeças) |
||||||||||||||||||||
MN |
IA |
IA sex |
TE |
TE sex |
FIV |
FIV sex |
|||||||||||||||
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
B |
M |
A |
|
Matrizes |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3428 |
3572 |
3713 |
3428 |
3572 |
3713 |
3713 |
4016 |
4332 |
3713 |
4016 |
4332 |
Matrizes Top |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
31 |
|||||||||
Matrizes Comum |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3127 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
3096 |
Procedimentos |
124 |
124 |
124 |
124 |
124 |
124 |
372 |
372 |
372 |
372 |
372 |
372 |
|||||||||
Embriões Produzidos |
992 |
992 |
992 |
992 |
992 |
992 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
2976 |
|||||||||
Receptoras Prenhez |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||||||||
Touros |
113 |
113 |
113 |
47 |
36 |
26 |
47 |
36 |
26 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
MN |
113 |
113 |
113 |
47 |
36 |
26 |
47 |
36 |
26 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
113 |
Biotécnica |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
23 |
|||
Cria |
1883 |
2514 |
2809 |
2565 |
2913 |
3051 |
2565 |
2913 |
3051 |
2163 |
2933 |
3366 |
2163 |
2933 |
3366 |
2448 |
3377 |
3985 |
2448 |
3377 |
3985 |
MN |
1883 |
2514 |
2809 |
833 |
862 |
693 |
833 |
862 |
693 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
Biotécnica |
1732 |
2051 |
2358 |
1732 |
2051 |
2358 |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||
Recria |
1883 |
2514 |
2809 |
2565 |
2913 |
3051 |
2565 |
2913 |
3051 |
2163 |
2933 |
3366 |
2163 |
2933 |
3366 |
2448 |
3377 |
3985 |
2448 |
3377 |
3985 |
MN |
1883 |
2514 |
2809 |
833 |
862 |
693 |
833 |
862 |
693 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
1862 |
2488 |
2780 |
Biotécnica |
1732 |
2051 |
2358 |
1732 |
2051 |
2358 |
301 |
445 |
586 |
301 |
445 |
586 |
586 |
889 |
1205 |
586 |
889 |
1205 |
|||
Engorda |
751 |
1006 |
1122 |
1025 |
1163 |
1217 |
1650 |
1902 |
2071 |
862 |
1171 |
1343 |
973 |
1337 |
1558 |
980 |
1348 |
1591 |
1190 |
1674 |
2028 |
MN |
751 |
1006 |
1122 |
306 |
304 |
237 |
306 |
311 |
249 |
713 |
1026 |
1154 |
752 |
1010 |
1117 |
786 |
1055 |
1162 |
757 |
1016 |
1123 |
Biotécnica |
719 |
859 |
980 |
1344 |
1591 |
1822 |
149 |
145 |
189 |
221 |
327 |
441 |
194 |
293 |
429 |
433 |
658 |
905 |
|||
Tourinhos |
191 |
251 |
283 |
258 |
294 |
309 |
412 |
477 |
516 |
220 |
296 |
340 |
244 |
330 |
389 |
244 |
341 |
402 |
298 |
415 |
507 |
MN |
191 |
251 |
283 |
111 |
127 |
110 |
111 |
120 |
98 |
218 |
218 |
236 |
179 |
234 |
273 |
145 |
189 |
228 |
174 |
228 |
267 |
Biotécnica |
147 |
167 |
199 |
301 |
357 |
418 |
2 |
78 |
104 |
65 |
96 |
116 |
99 |
152 |
174 |
124 |
187 |
240 |
|||
Rebanho Total - Cab. |
7948 |
9525 |
10263 |
9587 |
10446 |
10781 |
10366 |
11368 |
11842 |
8949 |
11018 |
12241 |
9084 |
11218 |
12505 |
9946 |
12572 |
14408 |
10210 |
12972 |
14950 |
Rebanho Total - UA |
5827 |
6800 |
7257 |
6799 |
7323 |
7525 |
7543 |
8205 |
8537 |
6527 |
7844 |
8638 |
6655 |
8033 |
8889 |
7219 |
8925 |
10145 |
7471 |
9305 |
10662 |
Pressão de Seleção ♂ % |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
Taxas de Concepção % |
|||||||||||||||||||||
MN |
60 |
80 |
90 |
27 |
28 |
22 |
27 |
28 |
22 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
60 |
80 |
90 |
Biotécnica |
0 |
0 |
0 |
55 |
66 |
75 |
55 |
66 |
75 |
30 |
45 |
59 |
30 |
45 |
59 |
20 |
30 |
40 |
20 |
30 |
40 |
Total |
60 |
80 |
90 |
82 |
93 |
98 |
82 |
93 |
98 |
90 |
125 |
149 |
90 |
125 |
149 |
80 |
110 |
130 |
80 |
110 |
130 |
Onde: MN, monta natural; IA, inseminação artificial; IA sex, inseminação artificial com sêmen sexado para machos; TE, transferência de embriões; TE sex, transferência de embriões com sêmen sexado para machos; FIV, fecundação in vitro; FIV sex, fecundação in vitro com sêmen sexado para machos; B, nível baixo de taxa de concepção; M, nível médio de taxa de concepção; A, nível alto de taxa de concepção. |
A Tabela 6 apresenta a estruturação dos rebanhos obtidos quando as matrizes foram classificadas e acasaladas por genótipo, diferenciando-se da Tabela 7 que apresenta a estruturação dos rebanhos obtidos com o acasalamento e classificação das matrizes por fenótipo.
A principal alteração que ocorre em todas as simulações diz respeito à produção de machos e a influência que o sistema de acasalamento teve sobre os resultados na aplicação das biotécnicas reprodutivas.
Ao se analisar a produção total de tourinhos nas simulações com o uso de acasalamento genético, se observa que foram produzidos 7017 tourinhos, sendo que 3431 por sistema reprodutivo de monta natural, e 3586 pelo uso das biotécnicas reprodutivas estudadas.
As simulações que utilizaram o acasalamento fenotípico também produziram 7017 tourinhos, uma vez que os cenários tinham as mesmas premissas. Contudo a estratificação dessa produção aponta para uma diferença crucial, quando comparada às simulações genéticas. Deste total foram produzidos 3991 animais obtidos pelo uso do sistema de reprodução por monta natural e 3026 com o uso das biotécnicas reprodutivas.
O acasalamento genético correspondeu a uma melhor eficiência no uso das biotécnicas reprodutivas, na ordem de 19% a mais de produção de tourinhos, e na redução de 14% na participação da monta natural como geradora de reprodutores.
O principal impacto das taxas de concepção ocorreram sobre o uso de biotécnicas reprodutivas como TE, TE sex, FIV e FIV sex, principalmente diminuindo a quantidade produzida de tourinhos nas simulações fenotípicas.
Tabela 8: Distribuição da produção de tourinhos por classe de matrizes, nas simulações que utilizaram acasalamentos genotípicos |
|||||||||||
Classe de Matrizes |
|||||||||||
Reprodução |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
Total |
MN G 1 |
43 |
31 |
27 |
30 |
16 |
18 |
11 |
10 |
5 |
0 |
191 |
MN G 2 |
59 |
48 |
41 |
26 |
26 |
23 |
16 |
5 |
6 |
1 |
251 |
MN G 3 |
69 |
53 |
45 |
30 |
23 |
21 |
25 |
11 |
3 |
3 |
283 |
IA G 1 |
54 |
46 |
36 |
30 |
27 |
22 |
13 |
18 |
7 |
5 |
258 |
IA G 2 |
56 |
49 |
49 |
27 |
32 |
23 |
18 |
23 |
16 |
1 |
294 |
IA G 3 |
73 |
56 |
39 |
43 |
28 |
19 |
24 |
16 |
7 |
4 |
309 |
IA sex G 1 |
73 |
44 |
55 |
43 |
40 |
48 |
37 |
25 |
28 |
19 |
412 |
IA sex G 2 |
75 |
64 |
62 |
51 |
44 |
35 |
39 |
42 |
40 |
25 |
477 |
IA sex G 3 |
75 |
71 |
58 |
65 |
53 |
48 |
44 |
46 |
35 |
21 |
516 |
TE G 1 |
51 |
27 |
23 |
22 |
20 |
18 |
19 |
19 |
12 |
9 |
220 |
TE G 2 |
164 |
41 |
25 |
22 |
15 |
8 |
11 |
6 |
3 |
1 |
296 |
TE G 3 |
210 |
38 |
27 |
20 |
24 |
9 |
3 |
5 |
4 |
0 |
340 |
TE sex G 1 |
133 |
22 |
14 |
18 |
15 |
11 |
7 |
10 |
7 |
7 |
244 |
TE sex G 2 |
165 |
25 |
18 |
28 |
27 |
21 |
14 |
13 |
10 |
9 |
330 |
TE sex G 3 |
194 |
29 |
28 |
29 |
25 |
21 |
16 |
16 |
13 |
18 |
389 |
FIV G 1 |
179 |
21 |
13 |
10 |
9 |
4 |
5 |
2 |
1 |
0 |
244 |
FIV G 2 |
260 |
27 |
15 |
16 |
9 |
6 |
3 |
3 |
1 |
1 |
341 |
FIV G 3 |
315 |
25 |
24 |
13 |
11 |
11 |
1 |
2 |
0 |
0 |
402 |
FIV sex G 1 |
180 |
21 |
13 |
18 |
13 |
15 |
11 |
10 |
13 |
4 |
298 |
FIV sex G 2 |
265 |
25 |
28 |
20 |
15 |
12 |
18 |
9 |
13 |
10 |
415 |
FIV sex G 3 |
331 |
31 |
22 |
21 |
23 |
18 |
18 |
16 |
12 |
15 |
507 |
Onde: MN, monta natural; IA, inseminação artificial; IA sex, inseminação artificial com sêmen sexado para machos; TE, transferência de embriões; TE sex, transferência de embriões com semen sexado para machos; FIV, fecundação in vitro; FIV sex, fecundação in vitro com sêmen sexado para machos; G, acasalamento por genótipo; F, acasalamento por fenótipo; 1, nível baixo de taxa de concepção; 2, nível médio de taxa de concepção; 3, nível alto de taxa de concepção. |
Tabela 9: Distribuição da produção de tourinhos por classe de matrizes, nas simulações que utilizaram acasalamentos fenotípicos |
|||||||||||
Classe de Matrizes |
|||||||||||
Reprodução |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
10 |
Total |
MN F 1 |
33 |
24 |
25 |
21 |
20 |
14 |
13 |
13 |
13 |
15 |
191 |
MN F 2 |
40 |
34 |
33 |
26 |
25 |
23 |
20 |
17 |
20 |
13 |
251 |
MN F 3 |
48 |
36 |
31 |
28 |
31 |
20 |
23 |
26 |
26 |
14 |
283 |
IA F 1 |
34 |
36 |
30 |
27 |
28 |
27 |
24 |
22 |
15 |
15 |
258 |
IA F 2 |
41 |
40 |
37 |
30 |
31 |
26 |
21 |
31 |
22 |
15 |
294 |
IA F 3 |
51 |
41 |
29 |
40 |
33 |
22 |
26 |
28 |
23 |
16 |
309 |
IA sex F 1 |
55 |
35 |
49 |
45 |
35 |
47 |
40 |
34 |
36 |
36 |
412 |
IA sex F 2 |
53 |
56 |
59 |
45 |
47 |
37 |
41 |
53 |
49 |
37 |
477 |
IA sex F 3 |
57 |
60 |
50 |
63 |
62 |
50 |
47 |
46 |
45 |
36 |
516 |
TE F 1 |
32 |
25 |
23 |
20 |
26 |
18 |
21 |
21 |
16 |
18 |
220 |
TE F 2 |
110 |
31 |
22 |
25 |
24 |
18 |
24 |
18 |
16 |
8 |
296 |
TE F 3 |
145 |
32 |
23 |
23 |
26 |
17 |
18 |
27 |
18 |
11 |
340 |
TE sex F 1 |
88 |
21 |
19 |
18 |
20 |
14 |
17 |
19 |
15 |
13 |
244 |
TE sex F 2 |
120 |
26 |
20 |
31 |
27 |
28 |
22 |
19 |
17 |
20 |
330 |
TE sex F 3 |
144 |
29 |
36 |
34 |
28 |
26 |
21 |
22 |
17 |
32 |
389 |
FIV F 1 |
126 |
20 |
17 |
17 |
18 |
11 |
11 |
10 |
8 |
6 |
244 |
FIV F 2 |
175 |
26 |
20 |
23 |
19 |
17 |
23 |
19 |
9 |
10 |
341 |
FIV F 3 |
213 |
27 |
27 |
28 |
29 |
19 |
15 |
14 |
14 |
16 |
402 |
FIV sex F 1 |
141 |
17 |
14 |
17 |
23 |
19 |
17 |
16 |
22 |
12 |
298 |
FIV sex F 2 |
212 |
24 |
35 |
26 |
23 |
21 |
20 |
15 |
19 |
20 |
415 |
FIV sex F 3 |
259 |
36 |
34 |
28 |
28 |
25 |
25 |
26 |
20 |
26 |
507 |
Onde: MN, monta natural; IA, inseminação artificial; IA sex, inseminação artificial com sêmen sexado para machos; TE, transferência de embriões; TE sex, transferência de embriões com semen sexado para machos; FIV, fecundação in vitro; FIV sex, fecundação in vitro com sêmen sexado para machos; G, acasalamento por genótipo; F, acasalamento por fenótipo; 1, nível baixo de taxa de concepção; 2, nível médio de taxa de concepção; 3, nível alto de taxa de concepção. |
As simulações genéticas apresentaram melhor eficiência no uso das matrizes classificadas como Classe 1, pois em todas as simulações, quando comparadas às simulações fenotípicas, a uma maior participação desta classe de matrizes na produção de tourinhos.
Confirmando assim que há influência direta do tipo de acasalamento sobre o impacto da produção de tourinhos pelas matrizes classificadas conforme seu desempenho genético ou fenotípico.
Figura 1: Comparação da eficiência de produção de tourinhos entre as duas técnicas testadas para cada classe de matriz avaliada nos respectivos acasalamentos estudados |
A Figura 1 apresenta a comparação final sobre a eficiência na produção de tourinhos sob o impacto do sistema de acasalamento.
Como podem ser observadas, as simulações que utilizaram o sistema de acasalamento genético foram mais eficientes no uso das matrizes quando comparadas às simulações que utilizaram o acasalamento por fenótipo. Os valores percentuais oscilaram de 25% a 59% mais eficientes para os acasalamentos genotípicos em relação aos fenotípicos no tocante a produção das matrizes Classe 1.
Os resultados encontrados corroboram com estudos acadêmicos que enfatizam a importância de programas e projetos de acasalamentos dirigidos para produtores de tourinhos (Mattos et al 2000).
Estudo similar corrobora com os resultados encontrados, uma vez que utilizou um programa de acasalamento dirigido e de simulação de dados, para avaliar e comparar estratégias alternativas de acasalamento para aumentar a probabilidade de produzir animais superiores e reduzir a variabilidade da progênie em bovinos, concluindo que algumas estratégias alternativas de acasalamentos associativos positivos apresentam probabilidades de produção de animais superiores maiores e reduzem a probabilidade de produção de animais inferiores (Neves et al 2009a).
Além disto, o uso de simulações apresenta características benéficas para uma adequada análise em programas de reprodução, como no caso do trabalho apresentado por Beltrame et al (2007), que evidenciam a aplicação da simulação como uma ferramenta eficiente na identificação da razão receptora / doadora em programas de transferência de embriões em bovinos.
Contudo algumas ressalvas devem ser feitas em relação ao uso de sistemas de acasalamento e uso de biotécnicas reprodutivas.
Conforme alertado por diversos autores e trabalhos, o uso de sistemas de acasalamento pode aumentar a ocorrência de endogamia no rebanho e diminuir a variabilidade genética, em termos de redução do número de pais nas futuras gerações, se não forem realizados estudos a cada nova geração trabalhada (Euclides Filho 1999; Cunha et al 2003; Nicholas 1996; Slanger and Anbil 1987; Dekkers 1992).
Analisando os dados se pode verificar dois grandes aumentos na produção de tourinhos, o primeiro com o uso da IA sex, onde através do uso de sêmen sexado atrelado a altas taxas de concepção, a produção de machos é aumentada significativamente, tornando-se a simulação com a maior produção de tourinhos de todas.
Tal resultado corrobora sobre o potencial do uso da inseminação artificial para melhorar o desempenho produtivo do rebanho, mediante a utilização do sêmen de reprodutores de alto potencial genético, acrescido do potencial da sexagem de sêmen para produtores de tourinhos (Valle et al 1998).
Outro estudo, que apresentou resultados semelhantes, utilizou simulações estocásticas para averiguar as consequências do uso combinado de acasalamento dirigido e sêmen sexado em bovinos de corte, concluindo que tal uso combinado de acasalamento associativo positivo e sêmen sexado aumentou a produção de animais geneticamente superiores (Neves et al 2009b).
O segundo grande aumento na produção de tourinhos ocorre com o uso das biotécnicas reprodutivas TE, TE sex, FIV e FIV sex, atreladas a boas taxas de concepção, e principalmente com o aumento da participação da Classe 1 de matrizes na produção de tourinhos.
Estes resultados acompanham o comportamento no ganho genético descrito por Lohuis (1995) que atestou ganhos genéticos de 8 a 9,5% para simulações que utilizaram TE e de 22% para as que utilizaram FIV, quando comparadas com o sistema tradicional.
Valores expressivos para ganhos genéticos também foram observados por Gearheart et al (1989), em simulações que utilizaram a biotécnica reprodutiva TE em programas de seleção genética.
O presente estudo concorda com a afirmação de Dekkers (1992) que para minimizar os riscos em relação a um possível aumento na endogamia do rebanho, que se utilizam das biotécnicas reprodutivas, se faça uso de um maior número possível de touros acasalados com matrizes para a produção de tourinhos comerciais, uma vez comprovada a participação destes animais na geração dos futuros pais.
Os resultados econômicos simulados são demonstrados na Tabela 10 e na Figura 2 a seguir. Os resultados estão divididos conforme a classe de animal produzido, Bois Gordos e Tourinhos, justamente para se evidenciar o alto custo de se aplicar uma determinada biotécnica reprodutiva sobre um sistema de acasalamento genético equivocado.
Ao se analisar os resultados apresentados verifica-se que o sistema que se baseou no acasalamento fenotípico apresenta pior eficiência econômica, uma vez que se gasta mais produzindo animais para abate oriundos das biotécnicas, e que tal situação se agrava conforme com o uso da TE, TE sex, FIV e FIV sex.
A termo de exemplificação, os dois últimos cenários testados para FIV sex, apresentam uma diferença de R$198204 a mais no custo de produção de bovinos para abate oriundos da biotécnica em um sistema de acasalamento fenotípico. Contudo, por se tratar de uma biotécnica cara, o sistema que potencializa o uso da genética apresenta um maior custo de produção de seus tourinhos, onde para o mesmo exemplo o sistema de acasalamento genotípico custa R$219917 a mais do que seu oponente. Contudo cabe a ressalva que neste caso trata-se do objetivo do sistema proposto, fato que não inviabiliza seu uso.
O alto custo de produção associado a tais biotécnicas reprodutivas, como as específicas que utilizam a Transferência de Embriões, já foram evidenciadas em outros trabalhos, como os de Barioni et al (2007) e Beltrame et al (2010), ambos demostrando o alto custo da biotécnica. Contudo cabe a ressalva de que atualmente o principal componente de custo nas biotécnicas TE e FIV, salvo algumas exceções, é justamente a receptora, e que neste caso o produtor rural que conseguir produzir seu próprio plantel de receptoras, ganhará em eficiência econômica em detrimento daquele que fica refém das leis deste mercado.
Uma última observação se constata na Figura 2 ao se analisar a margem bruta por categoria animal e as grandes perdas econômicas em relação a possíveis erros no uso das biotécnicas e do acasalamento fenotípico, evidenciando ainda mais que os produtores devem estar atentos para se evitar perdas econômicas em maior escala
Tabela 10: Demonstrativo de Resultado Econômico (R$) de cada simulação testada |
||||||||||
Simulações |
Receitas R$ |
Custo Operacional Efetivo R$ |
Lucro |
Margem |
||||||
Boi Gordo |
Touros |
Total |
Boi Gordo |
Touro |
COE |
|||||
MN |
BT |
MN |
BT |
|||||||
MNG1 |
1004282 |
1146000 |
2150282 |
608018 |
216634 |
824652 |
1325630 |
62 |
||
MNF1 |
1004282 |
1146000 |
2150282 |
608018 |
216634 |
824652 |
1325630 |
62 |
||
MNG2 |
1346179 |
1506000 |
2852179 |
815011 |
284687 |
1099698 |
1752481 |
61 |
||
MNF2 |
1346179 |
1506000 |
2852179 |
815011 |
284687 |
1099698 |
1752481 |
61 |
||
MNG3 |
1500735 |
1698000 |
3198735 |
908583 |
320981 |
1229565 |
1969171 |
62 |
||
MNF3 |
1500735 |
1698000 |
3198735 |
908583 |
320981 |
1229565 |
1969171 |
62 |
||
IAG1 |
1370935 |
1548000 |
2918935 |
244260 |
711935 |
130434 |
187152 |
1273781 |
1645153 |
56 |
IAF1 |
1370935 |
1548000 |
2918935 |
247501 |
707996 |
125897 |
192387 |
1273781 |
1645153 |
56 |
IAG2 |
1555599 |
1764000 |
3319599 |
247096 |
823988 |
142910 |
215877 |
1429871 |
1889728 |
57 |
IAF2 |
1555599 |
1764000 |
3319599 |
246286 |
824949 |
144045 |
214592 |
1429871 |
1889728 |
57 |
IAG3 |
1627859 |
1854000 |
3481859 |
192411 |
923670 |
123629 |
253509 |
1493218 |
1988641 |
57 |
IAF3 |
1627859 |
1854000 |
3481859 |
191600 |
924614 |
124763 |
252241 |
1493218 |
1988641 |
57 |
IAsexG1 |
2207814 |
2472000 |
4679814 |
242640 |
1329733 |
132703 |
386083 |
2091158 |
2588656 |
55 |
IAsexF1 |
2207814 |
2472000 |
4679814 |
247501 |
1323825 |
125897 |
393935 |
2091158 |
2588656 |
55 |
IAsexG2 |
2545763 |
2862000 |
5407763 |
234133 |
1550395 |
161058 |
430468 |
2376054 |
3031709 |
56 |
IAsexF2 |
2545763 |
2862000 |
5407763 |
251957 |
1529255 |
136105 |
458738 |
2376054 |
3031709 |
56 |
IAsexG3 |
2770773 |
3096000 |
5866773 |
203753 |
1716291 |
107750 |
533636 |
2561429 |
3305344 |
56 |
IAsexF3 |
2770773 |
3096000 |
5866773 |
201322 |
1719121 |
111153 |
529833 |
2561429 |
3305344 |
56 |
TEG1 |
1152816 |
1320000 |
2472816 |
584928 |
397387 |
237050 |
34900 |
1254265 |
1218552 |
49 |
TEF1 |
1152816 |
1320000 |
2472816 |
577637 |
423025 |
247258 |
6345 |
1254265 |
1218552 |
49 |
TEG2 |
1566305 |
1776000 |
3342305 |
860379 |
302623 |
206426 |
354906 |
1724334 |
1617970 |
48 |
TEF2 |
1566305 |
1776000 |
3342305 |
831214 |
403032 |
247258 |
242830 |
1724334 |
1617970 |
48 |
TEG3 |
1797135 |
2040000 |
3837135 |
977041 |
373962 |
208695 |
476379 |
2036076 |
1801059 |
47 |
TEF3 |
1797135 |
2040000 |
3837135 |
934913 |
515904 |
267674 |
317586 |
2036076 |
1801059 |
47 |
TEsexG1 |
1301953 |
1464000 |
2765953 |
640829 |
518312 |
158789 |
329962 |
1647892 |
1118061 |
40 |
TEsexF1 |
1301953 |
1464000 |
2765953 |
609233 |
629409 |
203024 |
206226 |
1647892 |
1118061 |
40 |
TEsexG2 |
1788772 |
1980000 |
3768772 |
849847 |
802578 |
221171 |
420283 |
2293880 |
1474892 |
39 |
TEsexF2 |
1788772 |
1980000 |
3768772 |
818252 |
911355 |
265405 |
298868 |
2293880 |
1474892 |
39 |
TEsexG3 |
2084436 |
2334000 |
4418436 |
940584 |
1082852 |
259734 |
488594 |
2771764 |
1646672 |
37 |
TEsexF3 |
2084436 |
2334000 |
4418436 |
904938 |
1202957 |
309639 |
354230 |
2771764 |
1646672 |
37 |
FIVG1 |
1311387 |
1464000 |
2775387 |
675665 |
461710 |
110018 |
512510 |
1759903 |
1015484 |
37 |
FIVF1 |
1311387 |
1464000 |
2775387 |
636778 |
613506 |
164460 |
345160 |
1759903 |
1015484 |
37 |
FIVG2 |
1803157 |
2046000 |
3849157 |
914659 |
665839 |
130434 |
761931 |
2472863 |
1376294 |
36 |
FIVF2 |
1803157 |
2046000 |
3849157 |
854708 |
891340 |
214366 |
512449 |
2472863 |
1376294 |
36 |
FIVG3 |
2128328 |
2412000 |
4540328 |
1019979 |
980668 |
148582 |
889513 |
3038741 |
1501586 |
33 |
FIVF3 |
2128328 |
2412000 |
4540328 |
941394 |
1267621 |
258600 |
571126 |
3038741 |
1501586 |
33 |
FIVsexG1 |
1591997 |
1788000 |
3379997 |
640019 |
1264011 |
159924 |
547374 |
2611328 |
768669 |
23 |
FIVsexF1 |
1591997 |
1788000 |
3379997 |
613284 |
1368370 |
197353 |
432321 |
2611328 |
768669 |
23 |
FIVsexG2 |
2239461 |
2490000 |
4729461 |
862810 |
1854445 |
203024 |
795645 |
3715923 |
1013538 |
21 |
FIVsexF2 |
2239461 |
2490000 |
4729461 |
823112 |
2003763 |
258600 |
630447 |
3715923 |
1013538 |
21 |
FIVsexG3 |
2713434 |
3042000 |
5755434 |
964079 |
2478295 |
226842 |
1007677 |
4676892 |
1078541 |
19 |
FIVsexF3 |
2713434 |
3042000 |
5755434 |
909798 |
2676499 |
302834 |
787760 |
4676892 |
1078541 |
19 |
Onde: MN, monta natural; BT, biotécnica; IA, inseminação artificial; IA sex, inseminação artificial com sêmen sexado para machos; TE, transferência de embriões; TE sex, transferência de embriões com sêmen sexado para machos; FIV, fecundação in vitro; FIV sex, fecundação in vitro com sêmen sexado para machos; G, acasalamento por genótipo; F, acasalamento por fenótipo; 1, nível baixo de taxa de concepção; 2, nível médio de taxa de concepção; 3, nível alto de taxa de concepção. COE, Custo Operacional Efetivo. Cotação do Dólar (EUA) em R$ 1.86 (jan/2012, Fonte: Receita Federal do Brasil). |
Figura 2: Comportamento das Margens Brutas (%) obtidas em cada categoria de venda |
O sistema de acasalamento tem influência direta na produção de tourinhos, sendo que o acasalamento por genótipo foi mais eficiente na produção de tourinhos do que o acasalamento por fenótipo.
As taxas de concepção podem inviabilizar o uso das biotécnicas reprodutivas e têm maior influência sobre os sistemas de acasalamento fenotípico.
O uso de sistemas de acasalamento fenotípicos atrelados a biotécnicas reprodutivas aumentam o custo de produção, produzindo uma maior quantidade de animais destinados para abate e uma menor quantidade de animais selecionados como reprodutores.
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Received 23 April 2013; Accepted 14 June 2013; Published 1 July 2013